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TCC: A RELAÇÃO EMOÇÃO – PENSAMENTO

  • Foto do escritor: Monique Veloso
    Monique Veloso
  • 6 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

As emoções são instrumentos fundamentais para a terapia cognitivo

comportamental e parte constituinte do modelo cognitivo, bem como por vezes

sinalizador e facilitador para a identificação e avaliação das estruturas dos

pensamentos.


Um dos focos do psicoterapeuta se encontra inclinado especificamente

para o âmbito das emoções uma vez que um dos objetivos da psicoterapia é promover

o alivio da sintomatologia e o abrandamento das emoções tais como: medos

extremados e descontextualizados, angústias profundas produtoras de reações

psicossomáticas entre outras (BECK. S. JUDIT, 1997).


As emoções intensas geradoras de sofrimento psíquico são artifícios de alta

importância para o paciente, tanto quando para o psicoterapeuta. As emoções quentes,

ou seja, a emoções intensas servem para o paciente/cliente como pistas para a identificação dos conteúdos e questionamento dos pensamentos automáticos, se evidenciam por conta de uma estrutura de funcionamento a qual devemos identificar,

tornar consciente a fim de propor maior amplitude de ação e conhecimento pessoal

para o paciente (BECK. S. JUDIT, 1997).


As emoções quentes para o psicoterapeuta apesar do reconhecimento da

inadequação de suas intensidades, o mesmo deve se destituir de qualquer caráter de julgamento a fim de promover a observação e avaliação endereçada em extrair de

forma investigativa as cognições distorcidas. O processo de observação, avaliação,

coleta e organização desses conteúdos deve ser direcionado de forma a prover o

trabalho empático, onde o sofrimento psicológico é assistido e acolhido, respeitando

individualidade do adoecimento de forma particular e intransponível (BECK. S. JUDIT,

1997).


O papel do psicoterapeuta em avaliar o autoconhecimento do paciente frente a

identificação e avaliação das intensidades de suas emoções se faz necessário.


A nomenclatura das emoções é indispensável para o processo de identificação das mesmas, assim como o processo da avaliação das intensidades, uma vez que o psicoterapeuta pode auxiliar o sujeito a ter maior consciência das intensidades auxiliando a avaliação das crenças sobre aquilo que é suportável e intolerável, esse questionamento é fundamental em pacientes que experimentam emoções quentes com frequência, facilitando as escolhas das afetações e promovendo melhoria quanto a

quadros de sofrimento psíquico extremo (BECK. S. JUDIT, 1997).


O Psicoterapeuta deve estar particularmente interessado e atento as emoções

quentes, enquanto resposta proveniente de pensamentos automáticos distorcidos e

estruturas disfuncionais causadoras de sofrimento psíquico, contudo se faz necessário

a promoção de uma observação critica quando a avaliação dessas emoções frente ao

discurso de “medicamentação e patologização da normalidade”.


É de extrema importância enaltecer que as emoções são partes fundamentais do indivíduo e que emoções “boas” e “ruins” são naturalmente experienciadas pelo sujeito SAUDÁVEL (BECK. S. JUDIT, 1997).


As emoções compreendidas como não saudáveis se encontram em uma esfera

de funcionamento não consonante com o contexto de vida do sujeito a partir de interpretações do eu, do outro e do mundo, que denotam sofrimento psíquico não

contextualizado aos fatores de vida, sendo o sujeito prejudicado pelas interpretações

produtoras e produzidas por estruturas disfuncionais acometendo as emoções em um

devir desproporcional ao conteúdo vivencial (BECK. S. JUDIT, 1997).


Monique Veloso

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