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TCC: INFLUÊNCIA REATIVA FISIOLÓGICA

  • Foto do escritor: Monique Veloso
    Monique Veloso
  • 6 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

O termo psicossomático, após séculos de estruturação, surgiu no século

passado, através de Heinroth, com a criação das expressões psicossomática (1918) e

somatopsíquica (1928). (MELLO FILHO, 1992).


A terapia Cognitivo comportamental reconhece a influência psicossomática, a

sintomatologia corporalizada como consequência da influência do devir cognitivo,

emocional e comportamental, assim como as emoções e comportamentos podem servir

como indicativos para facilitar a identificação das distorções cognitivas.


Freud (1895), em seus estudos sobre a histeria,V“aborda a componente somática

do sintoma de um ponto de vista econômico e conceitualiza o fenômeno de conexão, a

que atribui o sentido de expressão simbólica do conflito”. (A. Dias 1976 cit. Cardoso,

1995, op. cit.).


A terapia Cognitiva de Beck se baseia com o trabalho focal de identificação e

reestruturação de três níveis de cognição: pensamentos automáticos, crenças

intermediarias e crenças nucleares (RANGÉ, B, 2011).


As crenças intermediarias referem-se regras e pressupostos que o indivíduo

postula para si, que legitimam e mantem o comportamento desadaptado, negativos,

com ideias rígidas e absolutistas. Representa um mecanismo disfuncional, criado pelo

sujeito para tentar lidar e principalmente, uma busca continua a fim de se proteger dos

conteúdos dolorosos referentes a crença central (RANGÉ, B, 2011).


A crença central, por sua vez, está no nível mais profundo cognitivo, carregam

consigo características de inflexibilidade e negatividade nos conteúdos sobre o próprio

indivíduo, se encontram menos conscientes. Forjados desde os primeiros anos de vida,

na infância.


Essa estrutura é compreendida como um somatório de influencias acerca

da carga genética, exposição do indivíduo a diversidade de componentes externos e os

resultados consequentes dessa relação multifatorial, biopsicossocial (RANGÉ, B, 2011).


A conceitualização cognitiva é uma das habilidades clínicas psicoterapêuticas

mais importantes para o psicoterapeuta cognitivo. E através de sua elaboração e

compreensão que o terapeuta, estabelece a adequação dos instrumentos cognitivos e

comportamentais a serem utilizados é por meio deste que o psicoterapeuta construí as estruturas para a promoção da compreensão das razões que fundamentam os

comportamentos e pensamentos do paciente (RANGÉ, B, 2011).


Para o observador não treinado, a terapia cognitiva às vezes parece

enganosamente simples. O modelo cognitivo, de que nossos pensamentos

influenciam as nossas emoções e comportamento, é bastante direta.


Os terapeutas cognitivos experientes, no entanto, realizam muitas tarefas ao

mesmo tempo: conceituar o caso, estabelecer o rapport, socializar e educar o

paciente, identificar problemas, colher dados, testar hipóteses e resumi-las.


O modelo cognitivo, representado pelo diagrama da conceitualização cognitiva é

fundamental para a aplicabilidade de uma terapia cognitiva eficaz. O diagrama da

conceitualização cognitiva é constituído de todas as estruturas citadas a cima:

pensamento automático; emoções; comportamento; reação fisiológica; crenças

intermediarias; crenças centrais...


Monique Veloso

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